Não é por um acaso que cresce o número de produtos com adição de ômega-3, os benefícios associadas a esse ácido graxo poliinsaturaturado são cada vez mais documentos e comprovados na literatura cientifica.
Por não ser produzido pelo corpo humano, o ômega-3 recebe o nome de ácido graxo poliinsaturado essencial, sendo necessário adquiri-lo pela alimentação e/ou suplementação.
Sua função no organismo é muito ampla: formação da membrana celular, regulação hormonal, desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina, fundamental durante o desenvolvimento do feto e da criança (fases de crescimento cerebral), sendo de extrema importância a gestante e lactante, entre outros.
Os maiores benefícios do ômega-3 estão associados aos ácidos graxos de cadeia longa como o EPA (ácido eicosapentaenóico) e o DHA (ácido docosahexanóico) :
- Melhora de todos os processos inflamatórios: artrite, tendinite, gastrite, colite, sinusite, rinite, celulite, etc.
- Prevenção da doença de Alzheimer
- Prevenção da doença Parkinson
- Redução do risco de eclampsia (hipertensão) e diabetes gestacional
- Prevenção da depressão
- Melhora da saúde cardiovascular: com menor incidência de cardiopatias.
- Prevenção da endometriose (afecção inflamatória provocada por células do endométrio)
- Tratamento da obesidade: por melhorar os processos inflamatórios, bem como controle hormonal, celular, de humor, entre outros.
- Prevenção de câncer
- Tratamento de psoríase (doença inflamatória da pele)
- Tratamento da HIV
- Melhora da memória e aprendizagem (capacidade cognitiva)
- Melhora da ansiedade
- Redução dos níveis de triglicérides: associado a coágulos nas artérias, consequentemente aumento de risco de doenças cardiovasculares.
- Tratamento da osteoporose: pois auxilia a absorção de cálcio.
- Melhora do humor
- Melhora da recuperação dos músculos e articulações após o exercício
- Manutenção dos hormônios (em níveis ideais): favorecendo o sistema reprodutor ou anabólico, por exemplo.
- Prevenção da hipertensão
- Controle do índice glicêmico (glicemia)
As principais fontes de ômega-3 são os peixes de águas salgadas e profundas, como salmão, a sardinha e o atum.
Mesmo o Brasil apresentando um grande potencial para a criação de peixes devido a sua extensa costa marítima e águas continentais, dados demonstram que o consumo de peixe no Brasil caiu consideravelmente nos últimos anos. De acordo com a Sociedade Americana do Câncer e a Associação Americana do Coração (AHA), o consumo de peixe deve ser de pelo menos duas vezes por semana.
Para quem faz um consumo de peixes, principalmente mais do que duas vezes na semana, faz se necessário um acompanhamento, pois infelizmente muitos peixes vêm apresentando altos níveis de metais pesados, poluentes, entre outras substancias tóxicas.
Outras fontes são: a semente ou óleo de linhaça, chia, nozes, verduras escuras, azeites e alguns óleos.
A maioria dos óleos tradicionais bem como produtos industrializados com adição de ômega-3, também contem ômega-6, que quando consumido em excesso aumenta o risco de doenças inflamatórias. Como a alimentação da maioria dos brasileiros é rica em ômega-6, a proporção ideal entre ômega-3 e ômega-6 dificilmente é atingida sem suplementação. Sem essa proporção os benefícios não são atingidos. Por esse motivo, os suplementos de ômega-3 têm sido cada vez mais utilizados e as proporções ideais facilmente alcançados. Porém alguns cuidados devem ser tomados na hora da escolha do produto, como presença de mercúrio, vitamina E, entre outros. Para melhores informações quanto a necessidade da suplementação, sua escolha e dosagem consulte o seu nutricionista.
Confira em:
http://nutridanielamendes.blogspot.com.br/2012/11/omega-3-um-nutriente-essencial.html
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